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quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

A Ameaça do Contínuo - Intempol 2

Muitíssimo feliz de ter meu conto 'A Ameaça do Contínuo' adaptado pelo próprio Octavio Aragão e desenhado por André Flauzino para o volume 2 da antologia em quadrinhos da Intempol, projeto que tenho uma relação desde os primórdios, em fins de 90...

AadC tinha sido publicado somente no antigo site da "Empresa", infelizmente extinto há muito tempo, é muito bom vê-lo com uma segunda chance. :)

O álbum está previsto para este ano.




terça-feira, 29 de janeiro de 2019

A Mão Que Pune - 1890

A Mão Que Pune - 1890, por Octávio Aragão (2018)

A Mão Que Pune - 1890 é a sequência de A Mão Que Cria, que tive a oportunidade de ler e resenhar aqui. Terminei a resenha falando sobre esta sequência, desde então em desenvolvimento, com "Resta aguardar". Pois eis.

Vou me repetir um pouco, da resenha antiga: acompanho a carreira literária do amigo Octavio Aragão desde os tempos da Intempol e, como na resenha de 2011, cabe o alerta ao leitor de que isenção não é exatamente o caso aqui. Tive, ainda, o prazer de ser um dos 'leitores beta' do romance, ao longo de 2018. Ver a obra acabada foi uma grande alegria.

Ficção-Científica, ambos os livros são ainda o que se chama "Ficção Alternativa", em que personagens existentes são recontextualizados em uma nova história, nunca pretendida por seus autores originais. O grande expoente do gênero ainda são as HQs de A Liga dos Cavalheiros Extraordinários, por Alan Moore, e mais recentemente a excelente Penny Dreadful (HBO, 2014-2016) apresentou o conceito para muita gente. Na literatura, recomendo novamente Anno Dracula, cujas continuações no Brasil pelo visto vão ficar devendo. Inevitavelmente, cabe ainda localizar aqui a obra no subgênero steampunk.

AMQP é uma "prequel" de AMQC, passando-se no final do Século XIX, semeando as situações que vimos se desenrolarem no segundo livro. Assim como nele, aqui temos também um desfile de personagens históricos e fictícios interagindo entre si e protagonizando uma história de aventura e ação, intrigas e planos para dominação global.

Começa em Paris, 1890, com a narrativa pela voz do protagonista Angelo Agostini, chargista político brasileiro da vida real que foi a dor de cabeça de Dom Pedro II e dos políticos do Império, agora vivendo a tragédia pessoal da morte recente da amante e tendo seu filho recém-nascido sequestrado por partes inesperadas e terríveis.

Mas isso é tão somente o começo: são 210 páginas de aventuras aéreas, vinganças, truculências e cientistas loucos com suas versões do que é melhor para a Humanidade; um desfile histórico e fictício  de personagens em situações que, como leitores, poderíamos pensar como ficaria com mais detalhes e desenvolvimento alguns trechos, explorá-los por outros vieses e com ainda mais personagens. Sob o certo aspecto, o livro funciona como um celeiro de ideias que, espero, possamos vir a ler algum dia demais desenvolvimentos.

A obra conclui com um gentil posfácio contando a gênese da obra, assim como detalhes sobre os personagens apresentados: pesquisa foi feita, em pelo menos um caso, acadêmica - Agostini foi tema de Mestrado do autor. Boa parte ali, advinda de uma extensa e prazerosa vida de leituras.

De brinde, ainda prefácio por Christopher Kastensmidt, autor do projeto A Bandeira do Elefante e da Arara, projeto lúdico envolvendo o Brasil Colônia.

Foram 12 anos entre um livro e o outro. Tempo demais, mas às vezes assim vai a vida. Cabe agora torcer para que a Caligari adote e lance A Mão Que Cria, dispondo mais essa obra de Octavio Aragão para o leitor que está chegando agora ou que perdeu a oportunidade na época.

(Esta resenha está na íntegra no jornal BrasilBest, sediado em Miami, para a colônia brasileira.)

A Mão Que Pune - 1890
210 p.
Editora Caligari

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A Ameaça do Contínuo

... é um conto meu escrito anos atrás, para a Intempol (r). O organizador deste shared universe o disponibilizou online.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Intempol on-line retornando...

Após um revés desagradável, aos poucos o primeiro universo compartilhado de ficção-científica brasileiro, a Intempol, retorna ao ar.

Nada mais merecido após estes dez anos, que renderam uma antologia, um romance, e uma graphic novel. Mais vem vindo por ai, acompanhem.