É desse ano, é FC tão near future que começa ainda neste 2019 e segue pelos próximos 15 anos: colapso bancário, ecológico e geopolítico, Michael Pence, vice de Trump, agora é presidente de uns EUA tão fascista que o mundo começa a fazer sanções contra, os presidentes da China e Rússia - os próprios Xi Jinping e Vladimir Putin - se tornam vitalícios.
A série foca em uma família inglesa, com seus dramas e variedades, que será pega em cheio pela quebradeira. Os Lyons têm mais diversidade do que Sense 8, o que pode ser um pouco caricato, mas os atores seguram.
Conectividade rola solta (conferências via Echos da Amazon corriqueiras, com múltiplos participantes: o grupo de zap da família é ao vivo e em áudio), uma das adolescentes da família resolve assinar embaixo do credo transhumanista, com implantes subcutâneos que substituem parte de seu telefone.
Ao redor, o mundo deporta imigrantes como se nada fosse, um ataque nuclear americano ocorre em uma ilha artificial criada pela China em águas internacionais em disputa, Rússia controlando de vez a Ucrânia em um governo que tortura dissidentes e homossexuais, a toda hora pequenas reportagens ao fundo sobre sumiço de pássaros e insetos, aquecimento global, escassez, etc.
Os ingleses vêm pegando o jeito de fazer near future: em geral programas com gente comum, mas com um elemento tecnológico chegando e mudando tudo, deixando o julgamento mais para o espectador, ou ao menos ao meu ver. Humans é um bom exemplo.
Gostei. Ainda vem de brinde a Professora Sybil Trelawney e Mr. Claire.
Gostei. Ainda vem de brinde a Professora Sybil Trelawney e Mr. Claire.
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